quinta-feira, 30 de setembro de 2010

É hora de chutar o balde?

Manuscrito de:
Rilder Medeiros - rilder@oficinadanoticia.com.br
Rilder Medeiros
Jornalista, palestrante e consultor em comunicação e marketing.
Quarta-Feira, 11/Janeiro/2006

Por uns três anos seguidos, dei várias palestras para dentistas e médicos ajudando-os a aplicar os conceitos de marketing, numa tentativa de transformar seus consultórios em bons negócios. O conteúdo das palestras para os dentistas não era muito diferente do que apresentava aos médicos, e o objetivo final era fazê-los obter mais rentabilidade na profissão.
 
A avaliação das palestras era sempre boa. Ao final, médicos e dentistas, na maioria das vezes, elogiavam e agradeciam os “toques” e orientações. Até que um dia um médico obstetra me chamou a atenção com uma observação. Com muita objetividade, ele disse-me que o que estava precisando naquela hora não era simplesmente ganhar mais dinheiro, mas ter uma vida com qualidade.
 
Por que isso? Alternando plantões, passando horas no consultório, saltando de um hospital para outro, esse médico, com pouco mais de 15 anos de profissão, e um bom dinheiro no bolso, passava até três dias sem ver os filhos e a esposa – mesmo morando em Natal, uma cidade linda e relativamente pequena.
 
Lembrei desse episódio agora, porque, conversando com dois amigos hoje – um deles meu cliente – eles disseram-me, com todas as letras, que não estão agüentando a vida que têm. Embora tenham tudo o que muitos desejam. A explicação para esse drama, comum a bastante gente, encontro na tese de um outro amigo. Ele diz que somos reféns da estrutura que criamos.
 
Na explicação desse amigo, com a qual concordo, vamos construindo ao longo da vida uma estrutura de necessidades que nos consome, oferecendo-nos prazer efêmero como se fosse felicidade.
 
A tv não basta ter apenas controle remoto, precisa também de uma enorme tela plana. Cinco canais de tv aberta já não são suficientes para os 60 minutos que passamos no sofá. Precisamos de pelo menos uns 80. O celular não é um telefone se não tocar mp3 e gravar vídeos. O perfume não basta ser francês, precisa ser “daquela” marca. O carro..ihh, aí nem se fala!
 
Ouvindo a história e as angústias do amigo-cliente, sugeri que ele pusesse num papel as cinco coisas que mais gosta de fazer. Na hora, ele percebeu que há algum tempo está bem distante delas. Aos dois amigos perguntei: quanto você realmente precisa pra viver uma vida feliz, fazendo o que gosta? A resposta veio para eles, e para mim, como uma surpresa. Muito menos do que ganham hoje.
 
Se algum dia pudéssemos levar essa reflexão à prática, talvez acabássemos trabalhando menos e teríamos mais tempo para nós mesmos e para, quem sabe, poder estar bem perto de quem amamos.
 
Tão importante quanto saber ganhar, é saber gastar o dinheiro que ganhamos. Mas isso é tema para um outro manuscrito!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Dolce far Niente


Estava a pensar nas minhas férias que hoje se iniciam e lembrei-me deste tema
Por isso, parei um pouco e pensei em uma foto que represente este conhecido dito Italiano. Para quem nunca ouviu falar disto, a tradução literal do Italiano é de "Doce Fazer Nada" que pode ser interpretado como "Doce ociosidade" ou "Ócio Prazeroso e Relaxante".


sábado, 11 de setembro de 2010

Ajudem-me a organizar o próximo Encontro
das Famílias ZANETTI´s em sua cidade ou região.
Mandem sugestões para o email zanetti50@hotmail,com
ou use o recurso "Deixe seu Recado" no menu ao lado.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010


Trem das Onze
Composição: Adoniran Barbosa
Não posso ficar nem mais um minuto com você
Sinto muito amor, mas não pode ser
Moro em Jaçanã,
Se eu perder esse trem
Que sai agora as onze horas
Só amanhã de manhã.
Além disso mulher
Tem outra coisa,
Minha mãe não dorme
Enquanto eu não chegar,
Sou filho único
Tenho minha casa para olhar
E eu não posso ficar.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010


sábado, 4 de setembro de 2010

HISTÓRIA DA ITÁLIA
Segundo a tradição, Enéas foge do incêndio de Tróia e povoa a Itália... Uma loba amamenta Remo e Rômulo, fundadores de Roma (753 antes de Cristo – fundação lendária de Roma), cujo Império domina ambas as margens do Mediterrâneo...

509 antes de Cristo: Em Roma, revolução patrícia, expulsão dos etruscos, fim da realeza e proclamação da República. A região central da Itália é o berço do poderoso Império Romano...

O Coliseu permanece até os dias atuais como um registro da grandeza de Roma. Foi erguido após a vitória de Vespasiano e Tito contra os hebreus. O domínio romano na Judéia assistiu à crucificação de Jesus. Após séculos de perseguição, Roma finalmente se converte ao Cristianismo...

O Cristianismo nasceu com Jesus Cristo ou Jesus de Nazaré, um judeu da Galiléia, nascido quando Roma domina a Palestina e Augusto César é o Imperador...

Contudo, o Império Romano não consegue mais controlar as fronteiras e sofre várias invasões. Roma é saqueada e o último Imperador é morto em 476 de nossa era...

No século V, com as invasões bárbaras, a península se fragmenta em Estados independentes. Após dois séculos de domínio de reis lombardos (568-774), o rei franco Carlos Magno toma conta da região e é coroado imperador em 800, pelo Papa.

A invasão da Sicília pelos muçulmanos no século IX torna a ilha o centro da expansão árabe. Entre os séculos XII e XIII, parte da Itália é controlada pela dinastia germânica Hohenstaufen.

Nesse período, surgem poderosas cidades-estados, como Milão, Pisa, Gênova e Florença, que junto com o Estado Pontifício mantêm a hegemonia sobre a península.

O selo (abaixo) foi emitido em 2000 e compreende uma folhinha (Yvert: 1545/1561) emitida pelo Reinado do Lesoto sobre acontecimentos que marcaram o século XII (de 1150 a 1200), a Torre de Pisa foi construída em 1174...

Os séculos XIV e XV marcam o apogeu do Renascimento italiano. Em 1494, o rei francês Carlos VIII conquista a região, iniciando um longo período de invasões que perdura até o século XIX.

Partes da Itália caem em mãos de franceses, espanhóis e austríacos. Na Sicília, a interferência estrangeira leva à formação, já na época feudal, da Máfia – organização criminosa baseada em laços familiares que no século XIX controlava a zona rural da Sicília.

O Congresso de Viena (1815), que se segue à derrota de Napoleão Bonaparte, divide a península entre os Habsburgo austríacos (Veneza e Lombardia), a casa de Savóia (Ligúria), os Bourbon (Parma, Nápoles e Sicília) e o papado (Estados Pontifícios).

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

O Segredo da Vida